Islândia

Fazer turismo na Islândia é se deparar com um dos cenários mais espetaculares do mundo, a Islândia leva o nome de “terra do gelo” por abrigar o maior glaciar da Europa e por ter 15% do seu território coberto de neve (sobre o qual é possível caminhar, além de adentrar cavernas congeladas). Mas o lar da cantora Björk bem podia se chamar “terra do fogo”. Afinal, possui 20 vulcões ativos, lava petrificada até nas praias de areia preta vulcânica, piscinas naturais (e cachoeiras!) de água quente. Dá para entrar na câmara de um vulcão adormecido ou sobrevoar uma cratera cuspindo fogo. Como se não bastasse, a capital, Reykjavík, é charmosa, chique, fashion e tem um cenário de arte, música e vida noturna fervilhante tanto no inverno, refrescado pelas auroras boreais, quanto no verão, aquecido pelo sol da meia-noite. E aí, prefere ir no frio ou no calor? Seja qual for sua escolha, incluir esta rota em seu pacote de viagem é garantia de muita aventura.

A segunda maior ilha europeia (depois da Grã-Bretanha), foi descoberta por navegadores escandinavos no século 9. Dois marcos importantes dessa trajetória inicial foram a fundação da capital Reykjavik em 874 e o estabelecimento do Althing, o mais antigo Parlamento em funcionamento do mundo, no ano de 930. Povoada por esses vikings, que para cá trouxeram seus escravos irlandeses e escoceses, a ilha serviu de trampolim para a exploração de novas terras a oeste. Assim, a Islândia, a terra do gelo, foi a plataforma de ataque para que Eric, o Vermelho, descobrisse a Groenlândia, a terra verde. Posteriormente os colonizadores groenlandeses viriam a chegar em terras que hoje pertencem ao Canadá e, talvez, ao Estados Unidos.

Na Islândia você encontra maravilhas durante o ano inteiro. No entanto, para ver as incríveis auroras boreais a melhor época para viajar é entre setembro e abril. Já durante junho e julho é possível ver o sol da meia-noite.