O que fazer em Istambul: 7 atrações imperdíveis e outras dicas

Uma cidade, dois continentes. Istambul é um daqueles lugares nos quais a gente vai para ver de perto a história. Situada na passagem entre dois mundos, foi cenário de muitas disputas políticas, de mescla cultural e desenvolvimento comercial. Antiga capital do Império Bizantino, do Império Turco-Otomano e, hoje, coração e polo cultural da Turquia, viu surgir e cair reis, imperadores e governantes poderosos, sem jamais perder a pose.

 

 

Veja agora um guia completo com as principais dicas sobre o que fazer em Istambul e comece já a sonhar com essa viagem inesquecível.

O que fazer em Istambul:

  • Visitar a Hagia Sofia
  • Visitar a Mesquita Azul
  • Percorrer os corredores do Grande Bazar de Istambul
  • Passeio pela Cisterna da Basílica
  • Passeio de barco pelo canal de Bósforo
  • Tour alternativo pelo bairro de Golden Horn
  • Explorar o lado Asiático

 

Visita à Hagia Sofia

A Hagia Sofia, ou Basílica de Santa Sofia, é uma das principais construções de Istambul. Fica bem ali na praça Sultanahmet, de frente para outra pop star da cidade, a Mesquita Azul. E ela já chegou ali pra causar! Construída pelo Imperador Justiniano, no ano de 537, foi a maior catedral do mundo por nada mais, nada menos que um milênio.

 

 

Mais tarde, já no século 15, foi convertida a mesquita, e assim ficou até 1934, quando passou a funcionar como museu. E se de fora a arquitetura bizantina não impressiona tanto, é por dentro que a Hagia faz os queixos caírem. Os mosaicos e vitrais ricos em detalhes seguem muito bem preservados, apesar da deterioração causada pelo tempo, terremotos e as diversas restaurações. A entrada custa 25 liras (R$19). Dá para alugar áudio-guias na recepção por um valor extra. Pode haver filas longas na entrada, em especial no verão e aos fins de semana. Endereço: Sultan Ahmet Mahallesi, Ayasofya Meydanı

 

 

Visita à Mesquita Azul de Istambul

A Mesquista Azul não está ali, em frente à Hagia Sofia, por mero acaso do destino. Foi obra do jovem Sultão Ahmet, que, com apenas 19 anos, cismou de construir um local de orações que competisse com a basílica. Na época de sua construção, chegou a ser tema de polêmica, já que seus seis minaretes a igualavam à Grande Mesquita de Meca, que acabou ganhando um minarete a mais para mostrar quem é que manda. A entrada é gratuita, mas é bom chegar cedo pois costuma dar fila no verão. Fique atento aos espertinhos que vão tentar te ajudar a furar fila em troca de algumas liras.

 

 

Lembre-se de vestir-se adequadamente para a visita. Isso quer dizer nada de decotes, vestidos, saias, shorts e bermudas. Mulheres devem também cobrir a cabeça, por isso, leve um lenço na bolsa. Mas se por ventura você se esquecer de algum desses detalhes, funcionários do templo disponibilizam túnicas e véus para empréstimo gratuito, assim como sacolas nas quais você deverá colocar seus sapatos na hora de entrar.

 

 

No verão, a mesquita organiza um show de luzes e sons, sempre às 21h e em noites selecionadas. O evento tem duração de 20 minutos. As datas, idiomas das apresentações e outros detalhes são disponibilizados em um quadro do lado de fora da mesquita.

 

 

Percorrer os corredores do Grande Bazar de Istambul

21 portões de entrada, 61 corredores e 4 mil lojas fazem do Grande Bazar um dos maiores e mais antigos mercados cobertos do mundo. Foi construído em 1453, pelo sultão Mehmet II, com o objetivo de gerar recursos financeiros para a Hagia Sofia. Por muitos séculos, foi o mais importante centro comercial do Mediterrâneo e ainda hoje recebe a visita de até 400.000 pessoas por dia. O forte ali são os artesanatos típicos e as especiarias, mas também há cafés, restaurantes, casas de câmbio, joalherias e tendas de roupa e tecidos. Mas se o seu objetivo é comprar, fica o alerta: por ser um dos principais pontos turísticos de Istambul, os preços costumam ser um tanto superfaturados. Endereço: Beyazıt Mh., Kalpakçılar Cd. No:22.

 

 

As cisternas da Basílica

Logo abaixo das movimentadas ruas de Istambul passa um labirinto de canais, colunas e arcos que é uma das mais impressionantes marcas do passado e da história do Império Bizantino. O complexo forma uma sofisticada cisterna que era usada para fornecer água para os edifícios mais importantes da época e, após a queda do Império, permaneceu esquecido durante séculos, até que o viajante francês Petter Gyllius resolveu investigar a fonte da água que poderia ser acessada a partir de fossos nas casas dali, em 1945. Hoje, a cisterna recebe visitantes todos os dias, das 9h às 17h30 no inverno e até as 18h30 no verão. A entrada tem um custo de 20 liras (R$15). Mais informações no site oficial. Endereço: Alemdar Mh.,Yerebatan Cd. 1,  perto da estação Sultanahmet de tram.

 

 

Passeio de barco pelo canal de Bósforo

Istambul é a única cidade dividida entre dois continentes, e o Bósforo é a linha que separa esses dois mundos. Ao fazer um passeio de barco pelo canal, você não só está metaforicamente em dois lugares ao mesmo tempo, como também vivenciando uma importante travessia na história da cidade, que se desenvolveu como um ponto de passagem e influência tanto da Europa quanto da Ásia e Oriente Médio.

 

 

Há diversas opções de cruzeiro pelo Bósforo, desde os mais curtinhos, de uma hora, até alguns para navegar o dia todo. Dá para contratá-las em agências de viagem ou diretamente com os vendedores que abordam os turistas perto do Porto. Ali também fica um escritório de turismo oficial que pode te dar mais informações sobre os passeios disponíveis. O mais comum é o que te leva até a parte asiática da cidade por 12 liras (R$9), passando por baixo da Ponte de Bósforo. Uma dica para quem quer economizar é pegar a balsa que serve de transporte de passageiros entre um lado e outro da cidade e custa apenas 3 liras.

 

 

Tour pelo bairro de Golden Horn

A região do Golden Horn é historicamente habitada por minorias étnicas e religiosas, caracterizando, portanto, uma área periférica na antiga Istambul. As fachadas dos prédios, que ainda preservam o visual simples e colorido, foram recentemente tombadas pelo UNESCO e passam por um processo de revitalização.

 

 

Passear pelo bairro é ter a oportunidade de ver uma cidade diferente da grandiosidade das construções da praça Taksim e Sultanahmet. Uma boa ideia é começar o passeio na ponte Atarük e se perder nos becos, ruelas e portinhas coloridas que formam o local. A  Igreja de St. Theodosia e o Patriarcado Grego Ortodoxo são algumas das construções mais importantes do bairro.

 

 

Explorar o lado asiático

Embora não tenha atrações grandiosas como no lado europeu, o lado asiático de Istambul tem seu charme e atrativo. Por ali, dá para se ter uma ideia melhor de como é a vida corriqueira da cidade. Com preços mais baixos e uma concentração menor de turistas, o lugar também é perfeito para curtir a noite em um dos bares descolados e comprar lembranças de viagem e artesanato a preços muito mais honestos que no Grande Bazar. O Kadikoy Market (MühürdarBağı Sokağı No:10), pertinho do terminal de ferry, é uma ótima opção para experimentar a gastronomia turca sem gastar tanto. Ali perto fica o Promenade Kadikoy, que, segundo os próprios habitantes, tem o melhor pôr do sol da cidade.

 

 

Já o bairro vizinho, Moda, é o point da juventude hipster e é repleto de lojas de arte, teatros, cafés, lojas de música, bares descolados, livrarias e boas vistas panorâmicas do Mar de Mármara. Quem não abre mão de um passeio histórico e arquitetônico não fica pra trás no lado asiático. Por ali estão a mesquita Mihrimah Sultan, perto do terminal de ferry Üsküdare, e o palácio Beylerbeyi (Beylerbeyi Mahallesi, Abdullahağa Cd.).

 

 

A melhor forma de chegar ao lado asiático de Istambul é pegar uma balsa no porto de Eminonu, desembarcar em Kadikoy e explorar a partir dali.

 

 

Fonte: https://www.360meridianos.com/