Austrália: dicas de passeios e roteiros

Austrália: dicas de passeios e roteiros. Pegue, por exemplo, AC/DC, Silverchair e Midnight Oil. Ou Nicole Kidman e Mel Gibson. Some a isso a Opera House ou os fogos de artifício no Réveillon de Sydney. Quem sabe o canguru, o bumerangue e os aborígenes. A Austrália está bem longe do Brasil, mas são tantos os ícones aussies conhecidos mundialmente que nem é preciso já ter ido para lá para saber um pouco mais da história desse país com dimensões continentais, localizado, como os moradores gostam de dizer, “down under”.

Que tal explorar esse território que varia de platôs áridos de terra avermelhada a planícies costeiras que abrigam algumas das melhores praias do planeta, como a insanamente bela Whitehaven ou a tubular Bells? Aliás, você sabia que, no inverno, a Austrália tem uma área nevada mais extensa que muitos países alpinos? Desvende um pouco da cosmopolita Sydney ou da “europeia” Melbourne. Encare os mais de 280 quilômetros da Great Ocean Road, uma das mais cênicas estradas do mundo, pare em um dos vinhedos nos arredores de Adelaide ou pegue um trem que corta o país de leste a oeste atravessando o mítico Outback, em que os povos aborígenes lutam pelo respeito e pela conservação das tradições de seus ancestrais.

Do outro lado do país, em Perth, conheça uma Austrália que poucos conhecem, mas que fascina por suas praias e agitos. Nenhuma viagem à Austrália é completa sem uma visita à Grande Barreira de Corais e seus mais de 2 mil quilômetros de extensão, tendo Cairns como sua base ideal. Se pintar coragem, faça algumas aulas de surfe e encare as melhores ondas do planeta na Gold Coast e suas estonteantes 35 praias.

É longe, o sotaque nem sempre é fácil de entender, mas a Austrália vale a visita. Como vale.

SUGESTÃO DE ROTEIRO

A Austrália é um país grande e variado e sugerir um roteiro por lá não é tarefa fácil. Para começar, pense em ficar pelo menos três ou quatro noites nas duas grandes cidades do país, Melbourne e Sydney. Assim você aproveita os bons restaurantes e bares de cada um e sente suas diferenças. Se o seu negócio é praia e mar, não deixe de conhecer a Gold Coast próxima a Brisbane e depois pegar o rumo norte para mergulhar na Grande Barreira de Corais. Quatro ou cinco dias neste trecho são um bom começo. Para os apreciadores de vinho, os vinhedos na região de Adelaide são a pedida, enquanto que o Outback reserva paisagens espetaculares, passando por Alice Springs. Para curtir este tour básico são necessários pelo menos três semanas. Com uma semaninha adicional, considere conhecer Perth, Darwin ou a Tasmânia, ou ainda melhor, curtir tudo com mais calma.

Lembre-se: você levará pelo menos dois dias para se acostumar com o fuso horário e o longo voo de ida. Além disso, como as viagens dentro da Austrália são longas, programe bem seus deslocamentos para não perder tempo e economizar dinheiro. E, a mais óbvia das dicas: não tente conhecer tudo de uma vez. É como pensar que conseguirá percorrer todos os pontos imperdíveis dos Estados Unidos em uma única viagem de poucas semanas.

EXPERIÊNCIAS OBRIGATÓRIAS

– Conhecer o povo, a cultura e as paisagens vermelhas do Outback, com um tour certeiro até o Uluru (Ayers Rock);

– Degustar vinhos e visitar as vinícolas da região de Adelaide;

– Melbourne e Sydney, não há como não passar por aqui;

– Surfar, mergulhar ou lagartear ao longo da costa junto à Grande Barreira de Corais;

– Rugby, aussie rules ou críquete, loucos por esporte já têm o que fazer por aqui;

– Ver cada um desses bichinhos: canguru, wombat, coala, diabo-da-tasmânia, ornitorrinco, crocodilo e wallaby;

– Se esbaldar nos restaurantes chiquezinhos de Melbourne, Sydney e Perth.

CALENDÁRIO ESPORTIVO

Seja uma viagem de turismo comum ou intercâmbio, considere o calendário em sua programação. Para quem vai a Melbourne o inverno é a dica, combinando com a temporada do Aussie Rules, o tresloucado “futebol” local. No final do verão é o rugby union que toma conta das atenções, com amistosos da seleção nacional, os Wallabies. Os meses frios também são o melhor período para curtir o torneio nacional de rugby league, principalmente em New South Wales e em Queensland. Janeiro é o mês do Australian Open de tênis, época que divide as manchetes de jornais e espaço na TV com os intermináveis jogos de críquete.

 

VISTOS PARA A AUSTRÁLIA

Brasileiros precisam de visto eletrônico para viajar pelo país por até três meses. O processo é ágil e não costuma demorar mais que dois ou três dias, desde que o formulário seja preenchido de maneira satisfatória. Informação completa no site da Embaixada da Austrália no Brasil.

FUSO HORÁRIO

A Austrália tem cinco fusos horários (alguns com diferença de meia hora!). Em Sydney, o horário é GMT + 10.

Fonte: http://viagemeturismo.abril.com.br/